O blog Metal Fuel retorna com as
entrevistas e nada mais justo do que iniciar com uma prata da casa e ainda
melhor, da velha guarda do nosso cenário, a banda Criokar que com certeza tem
muita história para contar e convidamos Cleiton, membro fundador da banda para
falar um pouco da banda e seus projetos atuais.
1-
Cara em primeiro lugar é um grande prazer entrevistar a
banda Criokar, e pra começar, dá um resumo do histórico da banda desde sua
formação ate os dias de hoje pra galera nova se situar bem.
R –
A banda iniciou suas atividades em outubro de 1994, com Cleiton Martins
(guitarra, vocal), Paulo Ricardo (baixo) e Adriano Brand na bateria, gravamos
nossa primeira demo tape intitulada “Revolt” essa com letras em inglês, porém a
formação não durou muito tempo, em 1998 Adriano teve alguns problemas pessoais
que o impulsionou a abandonar seu interesse pela a musica, em 1999 Clerton assume
a batera chegando a gravar em 2001 um CD prom intitulada “A Maquina”, já com letras em
português, parece maldição mas em 2004 Clerton também sai da banda para seguir
caminho com a banda Clamus uma vez que conciliar família, trabalho, faculdade e
duas bandas não é uma tarefa fácil! Depois de sua saída a banda, resolvemos
parar nossas atividades ficando 3 anos fora dos palcos, nesse período
continuamos nossos interesses de outra forma, no meu caso por exemplo, estive
tocando com as bandas: Zôia e Insanity a qual ambas não estão mais ativas no
cenário de Fortaleza, viajei para a Europa e ao retorna para Fortaleza em 2008
retomamos a banda Criokar com Alan assumindo a cozinha. Gravamos mais um CD
promo intitulado “Violência”, e mais uma vez continua a maldição dos bateristas
saindo por razões pessoais. Por fim, em 2010 convidamos Sula para fazer parte
desse trabalho, hoje a banda deu um tapa na nuvem cinza que pairava pelo bancos
de nossa bateria e em breve terá um CD com as musicas novas e com influencias
do novo batera e do mais novo membro Taumaturgo que assumiu a segunda guitarra
em agosto de 2011.
2 2-Da trajetória da banda quem ainda faz parte da primeira
formação?
R
– Somente eu Cleiton Martins (Guitarra e Vocal) e Paulo Ricardo (Baixo).
33- Da década de noventa pra cá algo mudou na sonoridade da
banda?
R-
Cara mudou muito! Fico avaliando sempre o nosso trabalho, aprovando e
desaprovando varias vezes ao longo dos anos acham que o trabalho de criação
nunca é finita, por isso novas musicas descaracterizadas, ao longo dos 18 anos
ficamos preocupados apenas em curtir o som que nos faça vibrar e renovar nosso
interesse pela a coisa, uma prova disso é a mistura de diversas vertentes do
rock achamos bacana a idéia de misturar elementos que possa enriquecer nossas
idéias, claro sem deixar de lado nossa característica fundamentais o Thrash Metal.
4-
Como vocês avaliam o nosso cenário underground de hoje,
fazendo uma comparação ao de vinte anos atrás, o que dificulta uma banda a
seguir adiante ainda nesse momento de divulgações virtuais?
R – Cara,
acho as vezes que estamos regredindo, uma vez que tínhamos veículos que
potencializavam novas descobertas como a Rádio Rock, mesmo sendo um dia na
semana... Esperávamos muito para que nossas musicas pudessem tocar nela. Hoje boa
parte do publico foi renovado e com eles novas formas de se vestir e de curtir.
Claro que fazendo comparações, houve muitas mudanças interessantes que
facilitaram a comunicação, a internet foi à grande sacada para nossa geração,
mas infelizmente o que se divulga gratuitamente é a banalização do caos nas
cidades brasileiras e da musica ruim amadora, “quanto mais ridículo mais os
jovens divulgam” essa ferramenta é para muitos, diversão, e as bandas ainda
levam a internet muito a serio, chegando a gravar musicas e clipes somente para
isso, não levando em consideração a quantidade de bandas que tem material
lançado na rede, o que permanece igual é a freqüência do publico aos shows
ainda tem muita gente que insistem em não gostar do que é produzido aqui em
Fortaleza, uma rejeição que ninguém explica, trabalhamos pra caralho e na
maioria das vezes os shows nos dá prejuízo, é claro que há muitos culpados a
região é dominada pelo o forró e os roqueiros não pagam pelas visões que
defendemos, mas falta interesse em conhecer e acompanhar as bandas do nosso
cenário.
5-
E os shows como andam as apresentações da Criokar? A
receptividade continua tão forte como antes? Alguma diferença dos palcos de
hoje para os de antes?
R
– Nunca esteve tão bem, estamos com agenda bastante movimentada e mais convites
estão surgindo, aonde chegamos somos bem recepcionados e o publico corresponde
a nossas atuações, claro que temos saudades de alguns eventos que marcaram
época em nosso percurso, mas estamos felizes, principalmente com os palcos que
vêem oferecendo melhores equipamentos que é importantíssimo para uma boa
atuação.
6-
Cara sou suspeito para falar de banda que tira som em português,
pois sou super fan e nada mais lógico mostrar nossa língua, porem vocês já
pensaram em tirar som em inglês?
R – Em
1994 nossas musicas eram em inglês... Mas tínhamos nossas influencias e isso
foi algo que nos feria, pois queríamos algo novo, no inicio cantar em português
era foda mas com o passar dos anos fui me familiarizando e hoje é a cara do
Criokar, não descarto a possibilidade de podermos criar novas musicas em inglês,
seria massa! porém a banda tem uma visão pré definida sobre essa
particularidade, gosto de retratar conflitos pessoais e sociais, e nada mais
justo, que nossa letra possa incomodar a quem é
de direito, como políticos corruptos, falsos pastores, policiais
milicianos, traficantes safados e poder judiciário de merda.
7-
Vamos falar do cd da Criokar, como está sendo a
produção? Está sendo gravado aonde? Já tem alguma previsão de lançamento?
R – A gravação é nossa prioridade, as musicas estão quase todas gravadas e falta alguns ajustes para a finalização acreditamos que em novembro estamos lançando o mais novo trabalho intitulado “Agulhas Infectadas”. Estamos gravando no estúdio do Taumaturgo nosso guitarrista e estamos fechando acordos com alguns selos brasileiros e europeus.
8- E os projetos futuros o que tem de concreto além do
lançamento do cd?
R – Pretendemos
realizar uma turnê pelo o nordeste e depois seguir para o sul do país,
recebemos alguns propostas para ir a Europa, mas nada firmado por enquanto!
9- Hoje vemos a qualidade de nossas bandas autorais,
ótimos matérias sendo lançados, eventos ligados ao som pesado e bem organizados
como é o exemplo do Forcaos, o que ainda falta para nossas bandas caírem de vez
na estrada além do nordeste?
R – Contatos
de produtores de eventos, dinheiro e disponibilidade de tempo, muita gente
deixa de participar de turnê justamente pela a falta de um desses elementos
importantíssimos para o sucesso de uma empreitada dessas.
10- Só
tenho a agradecer a participação de vocês no Metal fuel, força e sorte pra grande
Criokar e fica o espaço para suas considerações finais pra galera.
Criokar e fica o espaço para suas considerações finais pra galera.
R – Gostaria
em nome da banda Criokar deixar o nosso agradecimento a vocês da Metal Fuel que
realiza um trabalho engrandecedor para o nosso cenário e a você leitor que teve
a paciência e interesse de ler até o final essa entrevista. nosso material esta explicito: http://www.youtube.com/user/criokar?feature=results_main
com tudo sobre a banda baixe nossas musicas, escute e compareça aos nossos
shows, pois tudo que fazemos é por vocês, obrigado e até a próxima!
Myspace da banda http://www.myspace.com/criokarce
Cara, a criokar é muito foda! Bispo Macêdo vai se fuder, Bispo Macêdo vai se Fuder....hehehehe
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